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O uso de bioplástico no setor automotivo

bioplástico

Há décadas, os plásticos são usados na indústria automotiva para substituir os metais, principalmente por conta de seu peso. Assim, é possível oferecer maior leveza sem impactar negativamente no desempenho do veículo. Nesse cenário, um novo tipo de plástico tem ganhado destaque por suas características funcionais, mas também por sua maior sustentabilidade: o bioplástico.

Apesar de já ter sido usado algumas décadas atrás, o biopolímero, como também é conhecido, está sendo aplicado no setor automotivo com maior frequência nos últimos anos. Isso se deu por diferentes motivos, além da vantagem de reduzir o peso dos veículos, como pela necessidade de oferecer formas mais sustentáveis de montar as estruturas.

De acordo com os dados do Relatório de Emissão Veiculares da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) de 2020, 7 milhões de veículos rodam pela região metropolitana de São Paulo, nos quais 34% possuem mais de 20 anos, ou seja: não foram construídos com a tecnologia necessária para reduzir a poluição ambiental emitida por eles.

Além disso, os automóveis são responsáveis por  expelir a maior parte dos gases do efeito estufa. Portanto, é necessário que o uso dos bioplásticos se dê com maior frequência dentro da indústria automotiva, a fim de diminuir o impacto ambiental que as estruturas oferecem.

O que é bioplástico?

O bioplástico não é apenas um plástico biodegradável cuja composição seja feita de materiais naturais, também se refere aos plásticos derivados do petróleo e outras fontes não renováveis, mas que  degradam, ou então feitos a partir de fontes renováveis, como as plantas, mas que não degradam.

Esse material se tornou uma alternativa interessante para contribuir com o futuro da humanidade. Quando levamos em consideração a dificuldade que o plástico convencional tem para se deteriorar, além de todo o impacto direto que ele tem na natureza, se torna clara a necessidade de uma alternativa que seja mais sustentável.

O bioplástico, principalmente aquele que é biodegradável, é uma excelente alternativa na indústria automotiva exatamente por suas propriedades benéficas ao meio ambiente. Isso se torna ainda mais relevante quando pensamos que esse setor é um dos que mais usa metais, que, em seu processo de fabricação, poluem bastante a natureza.

Quais os principais tipos de bioplástico?

Na prática, é possível encontrar diferentes tipos de bioplásticos. Abaixo listamos quais são os mais utilizados na indústria automotiva.

Biopoliamidas (Bio-PA)

As poliamidas nada mais são do que termoplásticos de engenharia que contam com características como boa resistência química, ao calor e ao fogo, ótima rigidez e uma boa aparência. Atualmente, a maior parte das biopoliamidas usadas na indústria automotiva tem origem fóssil.

O DuPont™ Zytel e o Rilsan®PA 11 foram os primeiros bio-PA a serem usados no setor automobilístico. Nos dias de hoje, 10% das peças plásticas dos automóveis modernos são feitas desse material.

 Fibras naturais (compósitos)

Quando os plásticos são misturados com fibras, com a finalidade de deixá-los mais fortes, chamamos de compósito. O mais conhecido é o “fibra de vidro” e quando misturamos o plástico com fontes renováveis, nós o chamamos de bio-compósitos.

Algumas das fibras naturais mais aplicadas junto ao plástico para deixá-lo mais resistente são linho, celulose e, até mesmo, soja.

PLA E PLA-Based Composite

O uso de PLA ainda é considerado novo no setor automotivo se comparado com o bio-PA. O primeiro era muito mais usado no setor biomédico e de embalagens, por exemplo.

Suas características fazem do PLA ideal para componentes inferiores à capota e para peças do interior do veículo, como estofos, invólucros de proteção, tapetes e muito mais. Alguns dos tipos deste material ainda oferecem uma excelente resistência ao calor, ao impacto e aos raios UVs, características extremamente vantajosas para veículos.

O PLA é uma ótima alternativa para a maioria dos poliésteres (como PET, PBT e PC), poliamidas (PA6) e até mesmo dos poliestirenos (ABS).

Polipropileno de base biológica (Bio-PP)

O Polipropileno é muito usado já nos carros modernos e pode ser substituído pelo Bio-PP em uma série de aplicações, como nos painéis e suportes de painel de instrumentos, ar-condicionado de ventilação de aquecimento, parachoques e spoilers de parachoques laterais, painéis de carroceria, tampas de bateria, dutos de ar, entre outros.

O material tem ótimas características gerais e se torna uma alternativa ao PP que, apesar de reciclável, ainda é mais poluente.

 

Além da sustentabilidade óbvia no uso do bioplástico, apostar no material é também muito vantajoso para o desempenho das peças, já que as fibras de origem vegetal conseguem reduzir um percentual considerável do peso do componente quando comparadas às fibras não renováveis.

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